“O design é o embaixador silencioso da sua marca.” —
Paul Rand, designer gráfico americano.
Ao contratar serviços de design para sua empresa, quais suas expectativas?
Provavelmente, você considera de extrema importância que as imagens produzidas (logotipo, layout do site, artes para redes sociais…) tenham um impacto positivo.
Mas o que é um impacto positivo? Quais características você avalia para determinar se está satisfeito com o trabalho do designer?
Se você se atém a apelos estéticos, volte duas casas.
É óbvio que a identidade visual de seu negócio deve ser bonita e cativante.
Porém, acima desse critério, sua percepção de design deve levar em conta a funcionalidade.
Guarde esta informação: o sentido do design está na mensagem que ele transmite.
E é nesse ponto que sua estratégia de branding entra em ação.
Como conectar branding e design?
Experimente seguir este passo a passo:
1. Pesquise o design de seus concorrentes
Identificar seus concorrentes é parte do projeto de branding. Você vai usar esse conhecimento em várias situações, a fim de definir os rumos de seu negócio.
Ao criar os elementos de design de sua marca, não será diferente.
Saber o que a concorrência apresenta te ajudará a definir uma identidade única — mas coerente.
Você pode organizar sua pesquisa da seguinte forma:
- Selecione de 3 a 10 imagens usadas por diferentes concorrentes.
- Faça essa seleção para cada item que você precisa elaborar: logotipo, cartão de visita, site…
- Tenha em mente a seguinte pergunta: o que você gosta e o que não gosta nos exemplos que reuniu?
- Escreva anotações rápidas sobre suas percepções.
Compartilhe suas referências e observações com o designer. Isso irá auxiliar o profissional a compreender o contexto da área de atuação que te interessa atingir.
“A pesquisa consiste em ver o que todos viram e pensar no que ninguém pensou.” —
Albert Szent-Györgyi
2. Liste os principais adjetivos de sua empresa
Ao planejar o branding de sua empresa, você se depara com a necessidade de dar contorno à personalidade de seu negócio.
Muitas agências de branding começam seu trabalho questionando:
- O que a sua empresa é?
- E o que sua empresa não é?
Reflita sobre essas perguntas. Dê respostas em forma de adjetivos.
Por exemplo, seu produto é arrojado ou tradicional? Divertido ou austero? Elegante, econômico, seguro, jovial?
Busque de 3 a 5 adjetivos que expressem a essência de seus produtos e serviços. E outros que indiquem características às quais você, definitivamente, não quer ver seu negócio associado.
O exercício será de grande utilidade para encontrar elementos gráficos que ressoem esses adjetivos. Incluindo tipografia, cores e imagens que serão usadas em suas redes sociais.
“O conteúdo precede o design. Design na ausência de conteúdo não é design, é decoração.” —
Jeffrey Zeldman
3. Organize um arquivo de referências visuais
Colete imagens que representem:
- o humor que sua marca deve expressar;
- as sensações que você deseja transmitir;
- os valores com os quais está comprometido;
- as experiências que busca oferecer.
Use sua lista de adjetivos como um ponto de partida. Mas não se atenha a eles. Com a mente aberta, você pode acabar descobrindo características que complementam a mensagem que sua marca quer comunicar.
O Pinterest é um excelente recurso para reunir informações visuais. Explore a ferramenta. Convide sua equipe para fazer parte do processo.
Depois, faça uma triagem das imagens mais significativas e mostre ao designer.
Quando você consegue usar representações visuais para ilustrar suas ideias — ao invés de passar horas buscando as palavras certas para se fazer entender — você ganha em tempo e objetividade.
“A fotografia é a história que não consigo expressar em palavras.” —
Destin Sparks
4. Use sua pesquisa de público-alvo
Não basta dizer ao designer o que sua empresa é. Afinal, o objetivo do design é comunicar. Logo, a criação visual serve como ponte. Entre você e alguém do outro lado.
Quem é essa pessoa do outro lado? Para quem sua mensagem é direcionada? Para qual público o seu serviço ou produto tem valor?
Definir o público-alvo é crucial em sua estratégia de branding. E será um ponto que o designer jamais deve perder de vista.
Mais do que agradar o seu senso estético, o designer deve se preocupar com o entendimento estético do seu público.
É a resposta do seu público que verdadeiramente importa. É a impressão que sua identidade visual causa ao seu cliente que determina a eficiência do design.
Portanto, dê ao designer boa quantidade de material informativo sobre o perfil de cliente que ele deve privilegiar.
Dados que costumam ajudar incluem:
- faixa etária;
- gênero;
- lugares que frequenta;
- marcas que consome;
- perfis de redes sociais que segue;
- estilo de linguagem/vocabulário com o qual se identifica;
- problemas que enfrenta no dia a dia.
“Reconhecer a necessidade é a condição primária para o design.” —
Charles Eames
5. Seja receptivo a sugestões
Elaborar a imagem de sua marca é um trabalho de equipe. Ao seguir as práticas recomendadas nos tópicos anteriores, você entrega ao designer excelentes diretrizes, a partir das quais ele pode criar propostas coerentes.
Mas o papel do designer não se limita a seguir as instruções que você indica. Cabe a ele usar conhecimentos técnicos e repertório próprio para chegar às soluções ideais.
Portanto, saiba falar. Mas também saiba ouvir!
Mais do que isso: espere opiniões diferentes das suas. Um bom profissional enxerga coisas que você não levou em consideração. Apresenta ideias que não te ocorreram.
Outra dica importante é compartilhar o projeto gráfico com a equipe de branding. Assim você garante coerência e alinhamento de decisões.
“O design é mais do que alguns truques para os olhos. São alguns truques para o cérebro.” —
Neville Brody
Na TAI, você conta com profissionais de branding e design, que trabalham em conjunto.
Além desses serviços, oferecemos soluções em marketing digital, a fim de proporcionar uma experiência completa em termos de posicionamento estratégico.
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